Em 10 de Maio de 2011 Valdir Timóteo esteve presente na CPI da acessibilidade e reivindicou a volta das viagens para consultas e exames médicos excluídas em 06 de Agosto de 2001 pelo ATENDE, Valdir Timóteo afirmou que essa exclusão prejudicou principalmente a camada mais pobre da população que não conseguem chegar a ter uma programação de viagens assim como é exigido pelo regulamento do serviço ATENDE.
Em São Paulo temos mais de 1 Milhão de pessoas com deficiência, Mas infelizmente nessa reunião realizada em 10 de Maio de 2011 haviam apenas duas pessoas com deficiência para lutar por nossos direitos, sendo esses Valdir Timóteo cadeirante deficiência paraplegia e Francisca Lucineide com deficiência auditiva e conforme demonstra testo abaixo não foram nem citados, será que deram a devida importância as únicas pessoas com deficiência presentes?
Vamos acompanhar a CPI para ver quais os resultados positivos que ela trará a sociedade se é que teremos algum.
Testo abaixo retirado do site da Câmara Municipal de São Paulo
CPI aprova 'Atende', porém enxerga limitação no serviço
Ainda centrada no debate sobre a mobilidade em São Paulo, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Acessibilidade continuou seus trabalhos nesta terça-feira com a presença de representantes do Atende e do Bilhete Único Especial, serviços da Prefeitura que beneficiam deficientes físicos.
José Carlos Biagioni, que ocupa há 13 anos a diretoria do Atende, afirmou que o serviço tem cerca de 4 mil usuários, que utilizam os 360 veículos adaptados com elevadores e trilhos. O Atende transporta pessoas que tenham vínculo à cadeira de rodas e seus acompanhantes, caso necessário, levando-os a tratamentos médicos, trabalho e escola.
Os critérios para inclusão no Atende foram questionados pelos membros da CPI. De acordo com o vereador Paulo Frange (PTB), há outros diagnósticos que exigem um serviço de transporte semelhante, porém que permanecem sem solução por parte da Prefeitura.
Para Biagioni, não há razão para incluir portadores de outras deficiências no Atende, uma vez que seus veículos foram modificados para receberem cadeirantes. Ele acredita que é preciso estudar alternativas que contemplem outros casos.
Bilhete Único Especial
O funcionamento do Bilhete Único Especial — que concede transporte gratuito a portadores de deficiência física e intelectual — foi explicado à CPI por Gislaine Valério, da SPTrans.
Segundo ela, cerca de 250 mil pessoas são beneficiadas, após enviarem laudos médicos que passam por análise técnica da SPTrans. Destas, 60% têm o direito estendido a um acompanhante. Os pedidos mais comuns, disse Valério, são de pessoas diagnosticadas com esquizofrenia, apresentando perda de autonomia.
Gislaine afirmou que a "malandragem" é um problema no andamento do Bilhete Único Especial. Em média, os técnicos recebem um diagnóstico falso por dia. Para Paulo Frange, além de impedir as fraudes, é preciso também rever as portarias que determinam quem tem direito ao transporte gratuito.
Documento protocolado na CPI ficaremos aguardando respostas via Oficio
Logo postaremos a gravação da reportagem com melhor qualidade
Reportagem CPI na CMSP em 10 de Maio de 2011 Valdir Timóteo luta pelos menos favorecidos e excluídos do direito ao transporte ATENDE para viagens para consultas e exames médicos, viagens chamadas de extras ou eventuais.